(Voltei a este texto por sugestão de um Substack de um brasileiro com nome gringo)
Falando sério agora, leia "Cérebro leitor" (de 2007, mas traduzido em 2024) e "Cérebro no mundo digital" (2020) de Maryanne Wolf. A leitura profunda, aquela que engaja e cria algo em nós, que, por conseguinte, alimenta "conversas interessantes" segue numa marcha de raridade que beira a animal ameaçado de extinção. Diz a autora que esse tipo de leitura pode não se desenvolver em cérebros treinados no ritmo acelerado do digital. Uma vez que pensamos segundo a polifonia discursiva na qual estamos imersos, se essa imersão é só mero contato episódico, sem mergulho, ficamos sem ter o que dizer.
Nossa, Marco, fiquei curiosa. Porque as pessoas não mergulham mesmo, no geral, sempre ali na superfície. Mas, a primeira vista, nem tinha pensado nessa questão do impacto digital no cérebro. Faz todo sentido. Já coloquei na lista os dois livros da autora 🥹. Obrigada pelas dicas!
A questão é que a qualidade do que pensamos depende da nossa leitura. E tanto ler como ler bem não são características inatas do cérebro. Agora, considere que o livro mais recente dos que indiquei é de 2020. Não tem lá IA generativa. Que é (des)escrita em estado puro. Tínhamos o espaço para organizar o pensamento a partir da produção de texto. Pois é, tínhamos. Agora há esse atalho para o "pensamento", sobretudo o escolar/acadêmico e o profissional.
Entendo seu sentimento de estar em busca de boas conversas e também comecei a escrever para falar de temas sobre os quais eu não tinha uma pessoa que quisesse ouvir. Se alguém lê meus textos, até que sim. Existe interação com eles? Baixa,mas vejo como um processo. E também como um processo catártico. Como se eu tivesse um espaço onde posso falar sozinha com as paredes da internet.
Adorei, adoro essas reflexões aleatórias mas a catação de regra pra todo lado da até preguiça,
Muitas vezes desistimos de ler algo pois faltou contexto faltou quem conversar e explicar. Eu lid dois clássicos o sol é para todos e o morro dos ventos uivantes e foi uma delícia pois tinha com quem bater papo ! Ótima reflexão
Existe algo de complexo em alinhar o que se está lendo e vivendo porque a gente nem sempre saca o quanto as bolhas são como matrioscas. A gente imagina que está em uma, mas está dentro de diversas que se engolfam sucessivamente. Dostoievski é visto como complexo e clássico e nenhuma dessas coisas é mentira, mas clássicos têm sua razão de ser. Acho que abrir um espaço de debate com ideias que vem de algo mais antigo e lutar contra a ideia de que tudo é tendência instantânea é muito produtivo e interessante.
Faz todo sentido, João Pedro. Bolhas são como matrioscas, é possível estar em várias ao mesmo tempo. E tbm não estar em nenhuma. Minha meta é encontrar esse espaço de troca ou consolidar essa newsletter como ligar possível, já que na vida concreta tá difícil. Obrigada pela leitura!
Curioso como na terapia falei disso, de não ter assunto com as pessoas, que geralemente tendem a essas coisas corriqueiras e ouvi algo como: você não se interessa por small talk e tem as suas idiossincrasias. Acho que escrever pode ser a solução mesmo 🫠
estamos vivendo de forma tão acelerada que não damos espaço para conversas mais profundas, porque elas exigem tempo: as ideias precisam ser maturadas e colocadas em confronto. precisamos resgatar esses momentos de trocas mais interessantes.
Rai, parabéns pelos assinantes!! Adoro seus textos.
Menina, sobre Crime e Castigo pretendo reler ainda esse ano e aí marcamos de conversar. O que lembro da história e que me marcou bastante, como quase toda obra russa que já li, é a pobreza.
Eu também sinto falta de conversas que ultrapassam o limite do raso. Ultimamente anda difícil achar quem tope "não dar pé" numa interação social. As pessoas curtem ficar ali com a água na canela e essas conversas bobas me cansam num nível considerável. E foi por isso que escolhii me afastar das redes sociais (durante a semana, pois acesso aos sábados e domingos porque também sou filha de Deus e quero saber das fofoquinhas). Aqui no substack (ando num momento de ausência total de criatividade, se um dia já tive alguma) encontro mergulhos profundos maravilhosos, como os seus, e é muito bom! Obrigada por estar aqui!
Raísa, eu tenho conversado contigo e muitos outros aqui pelo Substack. Conversa-leitura associado a resposta telepática, mas é conversa...
Nem sempre algo nos convoca para um papo, pois lemos, absorvemos ou armazenamos e já estamos satisfeitos.
E assim, a pouco e pouco, sem pressa ou expectativa, vou me juntando a gente que eu já gostaria de conhecer pessoalmente - você é uma delas, viu!! A Fal é outra. E há outras tantas. Nem que seja para tomarmos um suco e falar de amenidades. Cansei, aliás, de parecer importante há muito tempo. Só me preocupa, às vezes, mostrar que a minha aparência externa não extinguiu minha juventude, minha força vital, meus sonhos...
Acabei lendo o Henrik Karlsson (graças ao santo Google Tradutor) e achei interessante as estratégias dele, mas às quais não vou aderir para não atrair muita gente (dá trabalho conviver com muitos e eu já fui vítima disso!).
Despertou você e ele a questão de termos que mostrar quem somos em nossa complexidade. Isso é importante. Se eu morresse hoje e meus tantos conhecidos se reunissem para traçar meu perfil durante o velório eles ficariam um pouco confusos, pois sou bem multifacetado (sem ser uma celebridade, claro! aliás, adoro dizer que "sou tão famoso quanto desconhecido!"... Mas chego a pensar que muitos contemporâneos meus se arrependerão, mais tarde, de não terem se aproximado e me conhecido (primeira vez que confesso isso)! kkkkk Momento "metido à besta" sem nenhum filtro...
Abel, nossas conversas, ainda que limitadas por essa plataforma, são sempre muito significativas! É impressionante como a gente cria um vínculo e um laço mesmo sem nos conhecermos pessoalmente. Saiba que a recíproca é verdadeira 💖
Achei muito interessante o texto dele, sobretudo por ele viver desses conteúdos que são muito nichados. O bom da internet é que ela permite esse encontro.
"Crime e Castigo" foi uma leitura que me marcou bastante. Na época, cheguei a ficar preocupado com a descrição que certo amigo de Raskolnikov oferece do protagonista pelas semelhanças com meu eu juvenil. Mas, mudando de assunto, também penso na pasteurização das conversas. Acredito que seja culpa do capitalismo (que nos rouba o tempo de cultivar a vida interior) e das redes sociais (que cria uma linguagem comum a mais simples possível).
Christian, eu tô impactada até agora com a leitura. Qual jovem não teria pelo menos um pouquinho de Raskolnikov?! Rsrsrsrsrs
Também acho que o capitalismo acaba sequestrando nosso tempo e as possibilidades de refirnarmos o repertório das conversas.
E com certeza redes sociais também têm seu papel nessa pasteurização mesmo. E fiquei com isso na cabeça pq acaba que minha terapeuta é a principal interlocutora das minhas "viagens", e não tá certo, né rsrsrrssrrssr
O meu ponto de vista é que: as maioria das pessoas tá tão afundado nesse modus operandi de: Trabalho, casa. Casa, trabalho. Que não se tem mais tempo para conversas profundas sobre qualquer tipo de assunto... É muito estranho cara!!! Até às conversas estão ficando meio fast Food!! E aí, a gente fica com a impressão que às pessoas são vazias, mas não... Elas "Estão vazias" porque esse capitalismo cruel sufoca a gente todo o santo dia!!!
Eu também sou alguém que gosta de divagar sobre um monte de baboseira KKKKKKK e, é por isso que também tenho a newsletter! Ela me ajuda a jogar tudo o que penso e vejo para o universo! E que sorte a nossa da gente que tem o nosso "Pequeno grande grupinho" aqui no substack que gosta de tudo o que escrevemos, e nos acolhe tão bem!!!
Parabéns pela conquista dos 100 assinantes Raí! Sua news é maravilhosa!!!! Um beijo 😘❤️🫶🏽
Também cheguei nessa conclusão que a newsletter é esse espaço que eu preciso. Mas confesso que sinto falta do teté a teté.
No mais, essa turma que construimos aqui já representa um vínculo social importante pra mim. Quem sabe um dia nos encontramos todos pessoalmente? 🥰 Seria mágico!
já passei muito por isso de sentir falta de conversas interessantes. felizmente, encontrei alguns grupos de afinidade que têm me ajudado a ter com quem falar sobre coisas não corriqueiras. ainda estou em dívida com a literatura, mas quem sabe possamos aproveitar esse espaço aqui :))
Lari, eu tô aqui na busca desses espaços. Pensando em participar de clubes de leitura, ou fazer uma pós, ou especialização, me enfiar em algum canto onde eu possa filosofar em conjunto.
Não li os russos ainda e também estou pra tirar esse atraso... sinto que fico de fora de alguma coisa hahahah. E nada melhor que uma boa conversa profunda sobre assuntos que nos agradam, né? Ainda mais literatura - quando a gente fica encasquetado com alguma história ou personagem, então...
Parabéns pela marca dos 100 assinantes! Que venham muitos e muitos mais.
Cândida, eu me sentia atrasada também rsrsrsrsrsr a gente vai lendo, pescando as referências que as pessoas indicam e a lista parece nunca ter fim! Obrigada pela companhia!
Ah, eu adorei esse seu texto sobre nomear as coisas! Inclusive sempre abordo esse tópico com os meus alunos! 💖
Adorei o texto, Raisa! Neste ano li O Mundo de Sofia e meu desejo era companhia para comentar capítulo a capítulo... Inclusive, me deu bastante vontade de escrever edições sobre eles! Quem sabe em um futuro breve. E parabéns pelos 100 leitores! Com certeza é apenas o começo 🥳😘
(Voltei a este texto por sugestão de um Substack de um brasileiro com nome gringo)
Falando sério agora, leia "Cérebro leitor" (de 2007, mas traduzido em 2024) e "Cérebro no mundo digital" (2020) de Maryanne Wolf. A leitura profunda, aquela que engaja e cria algo em nós, que, por conseguinte, alimenta "conversas interessantes" segue numa marcha de raridade que beira a animal ameaçado de extinção. Diz a autora que esse tipo de leitura pode não se desenvolver em cérebros treinados no ritmo acelerado do digital. Uma vez que pensamos segundo a polifonia discursiva na qual estamos imersos, se essa imersão é só mero contato episódico, sem mergulho, ficamos sem ter o que dizer.
Nossa, Marco, fiquei curiosa. Porque as pessoas não mergulham mesmo, no geral, sempre ali na superfície. Mas, a primeira vista, nem tinha pensado nessa questão do impacto digital no cérebro. Faz todo sentido. Já coloquei na lista os dois livros da autora 🥹. Obrigada pelas dicas!
A questão é que a qualidade do que pensamos depende da nossa leitura. E tanto ler como ler bem não são características inatas do cérebro. Agora, considere que o livro mais recente dos que indiquei é de 2020. Não tem lá IA generativa. Que é (des)escrita em estado puro. Tínhamos o espaço para organizar o pensamento a partir da produção de texto. Pois é, tínhamos. Agora há esse atalho para o "pensamento", sobretudo o escolar/acadêmico e o profissional.
Entendo seu sentimento de estar em busca de boas conversas e também comecei a escrever para falar de temas sobre os quais eu não tinha uma pessoa que quisesse ouvir. Se alguém lê meus textos, até que sim. Existe interação com eles? Baixa,mas vejo como um processo. E também como um processo catártico. Como se eu tivesse um espaço onde posso falar sozinha com as paredes da internet.
Adorei, adoro essas reflexões aleatórias mas a catação de regra pra todo lado da até preguiça,
Muitas vezes desistimos de ler algo pois faltou contexto faltou quem conversar e explicar. Eu lid dois clássicos o sol é para todos e o morro dos ventos uivantes e foi uma delícia pois tinha com quem bater papo ! Ótima reflexão
É maravilhoso quando tem alguém para trocar ideia sobre as coisas que estamos envolvidos, né?
Existe algo de complexo em alinhar o que se está lendo e vivendo porque a gente nem sempre saca o quanto as bolhas são como matrioscas. A gente imagina que está em uma, mas está dentro de diversas que se engolfam sucessivamente. Dostoievski é visto como complexo e clássico e nenhuma dessas coisas é mentira, mas clássicos têm sua razão de ser. Acho que abrir um espaço de debate com ideias que vem de algo mais antigo e lutar contra a ideia de que tudo é tendência instantânea é muito produtivo e interessante.
E bom texto =)
Faz todo sentido, João Pedro. Bolhas são como matrioscas, é possível estar em várias ao mesmo tempo. E tbm não estar em nenhuma. Minha meta é encontrar esse espaço de troca ou consolidar essa newsletter como ligar possível, já que na vida concreta tá difícil. Obrigada pela leitura!
Curioso como na terapia falei disso, de não ter assunto com as pessoas, que geralemente tendem a essas coisas corriqueiras e ouvi algo como: você não se interessa por small talk e tem as suas idiossincrasias. Acho que escrever pode ser a solução mesmo 🫠
Yuri, isso tbm foi tema da minha terapia kkkkkkkkkk impressionante como compartilhamos até as angústias rststsrs
Mas gente kkkkkk bom saber que não estamos sós nas nossas angústias, Raisa, e que estamos tentando, ao menos, amenizar um pouco elas né 🙃
estamos vivendo de forma tão acelerada que não damos espaço para conversas mais profundas, porque elas exigem tempo: as ideias precisam ser maturadas e colocadas em confronto. precisamos resgatar esses momentos de trocas mais interessantes.
Exatamente, Pedro. Exige tempo. E essa vida atomizada suga nosso tempo e disposição para dialogar e pensar. 😕
Rai, parabéns pelos assinantes!! Adoro seus textos.
Menina, sobre Crime e Castigo pretendo reler ainda esse ano e aí marcamos de conversar. O que lembro da história e que me marcou bastante, como quase toda obra russa que já li, é a pobreza.
Eu também sinto falta de conversas que ultrapassam o limite do raso. Ultimamente anda difícil achar quem tope "não dar pé" numa interação social. As pessoas curtem ficar ali com a água na canela e essas conversas bobas me cansam num nível considerável. E foi por isso que escolhii me afastar das redes sociais (durante a semana, pois acesso aos sábados e domingos porque também sou filha de Deus e quero saber das fofoquinhas). Aqui no substack (ando num momento de ausência total de criatividade, se um dia já tive alguma) encontro mergulhos profundos maravilhosos, como os seus, e é muito bom! Obrigada por estar aqui!
Um beijo.
Obrigada, Lud! Quando você reler, vamos conversar mesmo? Me chama! Vamos fazer um zoom!
A pobreza tbm me marcou e só reforçou que na miséria o inferno não tem limites mesmo, não importa o DDD.
Não diga que vc não é criativa! Por favor! Tem momentos que a gente fica parada, mas faz parte do processo tbm.
Obrigada pela companhia, Lud! 💖
Raísa, eu tenho conversado contigo e muitos outros aqui pelo Substack. Conversa-leitura associado a resposta telepática, mas é conversa...
Nem sempre algo nos convoca para um papo, pois lemos, absorvemos ou armazenamos e já estamos satisfeitos.
E assim, a pouco e pouco, sem pressa ou expectativa, vou me juntando a gente que eu já gostaria de conhecer pessoalmente - você é uma delas, viu!! A Fal é outra. E há outras tantas. Nem que seja para tomarmos um suco e falar de amenidades. Cansei, aliás, de parecer importante há muito tempo. Só me preocupa, às vezes, mostrar que a minha aparência externa não extinguiu minha juventude, minha força vital, meus sonhos...
Acabei lendo o Henrik Karlsson (graças ao santo Google Tradutor) e achei interessante as estratégias dele, mas às quais não vou aderir para não atrair muita gente (dá trabalho conviver com muitos e eu já fui vítima disso!).
Despertou você e ele a questão de termos que mostrar quem somos em nossa complexidade. Isso é importante. Se eu morresse hoje e meus tantos conhecidos se reunissem para traçar meu perfil durante o velório eles ficariam um pouco confusos, pois sou bem multifacetado (sem ser uma celebridade, claro! aliás, adoro dizer que "sou tão famoso quanto desconhecido!"... Mas chego a pensar que muitos contemporâneos meus se arrependerão, mais tarde, de não terem se aproximado e me conhecido (primeira vez que confesso isso)! kkkkk Momento "metido à besta" sem nenhum filtro...
Abel, nossas conversas, ainda que limitadas por essa plataforma, são sempre muito significativas! É impressionante como a gente cria um vínculo e um laço mesmo sem nos conhecermos pessoalmente. Saiba que a recíproca é verdadeira 💖
Achei muito interessante o texto dele, sobretudo por ele viver desses conteúdos que são muito nichados. O bom da internet é que ela permite esse encontro.
Obrigada pela companhia,Abel! 😃
Oi, Raísa! Eu que agradeço por ter vocês me estimulando, trazendo novos conceitos, fazendo pensar. Além de livrar do "alemão", abro novas trilhas. :)
"Crime e Castigo" foi uma leitura que me marcou bastante. Na época, cheguei a ficar preocupado com a descrição que certo amigo de Raskolnikov oferece do protagonista pelas semelhanças com meu eu juvenil. Mas, mudando de assunto, também penso na pasteurização das conversas. Acredito que seja culpa do capitalismo (que nos rouba o tempo de cultivar a vida interior) e das redes sociais (que cria uma linguagem comum a mais simples possível).
Christian, eu tô impactada até agora com a leitura. Qual jovem não teria pelo menos um pouquinho de Raskolnikov?! Rsrsrsrsrs
Também acho que o capitalismo acaba sequestrando nosso tempo e as possibilidades de refirnarmos o repertório das conversas.
E com certeza redes sociais também têm seu papel nessa pasteurização mesmo. E fiquei com isso na cabeça pq acaba que minha terapeuta é a principal interlocutora das minhas "viagens", e não tá certo, né rsrsrrssrrssr
Pois é, se você está pagando para ter conversas interessantes, algo de errado não está certo, hehe.
Conversar exige prática - ninguém nasce contador de estórias -, tempo, esforço e ima…, pera aí, deixa eu pesquisar no smartphone… imaginação!
O meu ponto de vista é que: as maioria das pessoas tá tão afundado nesse modus operandi de: Trabalho, casa. Casa, trabalho. Que não se tem mais tempo para conversas profundas sobre qualquer tipo de assunto... É muito estranho cara!!! Até às conversas estão ficando meio fast Food!! E aí, a gente fica com a impressão que às pessoas são vazias, mas não... Elas "Estão vazias" porque esse capitalismo cruel sufoca a gente todo o santo dia!!!
Eu também sou alguém que gosta de divagar sobre um monte de baboseira KKKKKKK e, é por isso que também tenho a newsletter! Ela me ajuda a jogar tudo o que penso e vejo para o universo! E que sorte a nossa da gente que tem o nosso "Pequeno grande grupinho" aqui no substack que gosta de tudo o que escrevemos, e nos acolhe tão bem!!!
Parabéns pela conquista dos 100 assinantes Raí! Sua news é maravilhosa!!!! Um beijo 😘❤️🫶🏽
Faz todo sentido, Kauê! A vida nos engole...
Também cheguei nessa conclusão que a newsletter é esse espaço que eu preciso. Mas confesso que sinto falta do teté a teté.
No mais, essa turma que construimos aqui já representa um vínculo social importante pra mim. Quem sabe um dia nos encontramos todos pessoalmente? 🥰 Seria mágico!
já passei muito por isso de sentir falta de conversas interessantes. felizmente, encontrei alguns grupos de afinidade que têm me ajudado a ter com quem falar sobre coisas não corriqueiras. ainda estou em dívida com a literatura, mas quem sabe possamos aproveitar esse espaço aqui :))
Lari, eu tô aqui na busca desses espaços. Pensando em participar de clubes de leitura, ou fazer uma pós, ou especialização, me enfiar em algum canto onde eu possa filosofar em conjunto.
Obrigada pela leitura e pela companhia! 😊
Não li os russos ainda e também estou pra tirar esse atraso... sinto que fico de fora de alguma coisa hahahah. E nada melhor que uma boa conversa profunda sobre assuntos que nos agradam, né? Ainda mais literatura - quando a gente fica encasquetado com alguma história ou personagem, então...
Parabéns pela marca dos 100 assinantes! Que venham muitos e muitos mais.
E muito obrigada pela indicação ao final! <3
Cândida, eu me sentia atrasada também rsrsrsrsrsr a gente vai lendo, pescando as referências que as pessoas indicam e a lista parece nunca ter fim! Obrigada pela companhia!
Ah, eu adorei esse seu texto sobre nomear as coisas! Inclusive sempre abordo esse tópico com os meus alunos! 💖
Adorei o texto, Raisa! Neste ano li O Mundo de Sofia e meu desejo era companhia para comentar capítulo a capítulo... Inclusive, me deu bastante vontade de escrever edições sobre eles! Quem sabe em um futuro breve. E parabéns pelos 100 leitores! Com certeza é apenas o começo 🥳😘
Bruna, eu amava esse livro! ✨ Ele é tão gostoso de ler! Dá super para fazer várias edições com ele! Eu vou adorar ler e acompanhar!
Obrigada pela leitura!